quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Escalas em Brasília


Durante a minha estadia em São Paulo eu tive que fazer duas viagens. A primeira para Brasília, para o aniversário de XX anos da minha mãe. Peguei um metrô de madrugada para a estação Jabaquara onde tomei um taxi para o aeroporto e um vôo às 7 da manhã para Brasília. A festa foi muito boa, o Beto ia me encontrar mas o carro quebrou em Vitória da Conquista. Eu chorei bastante, estava com muita saudade. Na volta para São Paulo eu quase desvio para Ilhéus, para casa.
Quando o meu curso já estava acabando eu fui para Brasília de novo, perdi o último dia de aula, a despedida. Fui acompanhar meu pai que estava internado, cirrose e diabetes.

O curso foi fantástico, eu aprendi muita coisa com gente muito boa... não vou conseguir comprar um aparelho por agora mas eu já sou diferente, eu já estou seguindo uma trilha nova. Durante 3 dias em São Paulo eu fiz um atendimento tipo home care em um cão da raça Tenerife que tinha diabetes decompensada e hiperadrenocorticismo. Fiquei hospedada no apartamento do casal dono do cãozinho e minha função era cuidar dele. Me rendeu uma graninha, trabalhei esses dias todos sem gastar nada e recebi pela minha dedicação, me senti ótima, a família ficou bem satisfeita também. Infelizmente o cãozinho morreu alguns dias depois, queria me lembrar do nome dele, o 'pai' se chamava Luís Felipe, perdi contato com eles, uma pena.

Bom, encerrado o curso e eu rumo a Brasília fui ficar com meu pai. Ele teve algumas fases de confusão mental (chamamos de encafalopatia hepática) e não se qualificava ainda para um transplante de fígado. Ele dizia que queria sair do hospital, ia deixar o emprego e se internar em uma clínica, se dedicar à música e à pintura. Minutos antes a médica havia dito para mim e para a esposa do meu pai que ele não sobreviveria para esperar o transplante, se sobrevivesse 4 meses seria lucro.

Depois disso eu voltei para casa, saudade do Beto, da Bridgit e meus outros bichos.



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• Diário de uma Veterinária


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