Once upon a time, em 2005...
Finalmente estava chegando o mês de Junho e no fim do mês eu iria para São Paulo. As coisas na clínica estavam indo bem, os clientes nos conhecendo, a cada dia apareciam novos casos... mas agora eu estava preocupada com o curso de Ultra-sonografia em pequenos animais!!!!!
Por muita sorte eu consegui alugar um quarto em uma casa que era do outro lado da rua onde seria o curso, foi ótimo.
Quando finalmente chegou o dia eu viajei. Me despedi do Beto aos prantos, seriam 30 dias longe dele, longe dos meus bichos, longe do trabalho, em São Paulo.
O avião sobrevoou a cidade, eu observei, no meio de vários prédios havia uma pista de pouso. Quando a porta abriu eu achei que estava no ponto errado. "motorista, no próximo por favor"... por engano ele havia pousado no Alaska... eu não consegui mais pensar em viagem, curso, saudade, bicho, na magia da grande São Paulo, NADA, meu cérebro congelou no frio. Eu só consegui descer as escadas porque as pessoas atrás deram uma "forcinha". Peguei minhas malas e fui atrás de um taxi.
Eu tinha que sair o mais rápido possível daquele aeroporto, da última vez que estive em Congonhas em uma conexão de 30 minutos eu fiz 10 assinaturas de revistas.
Peguei o taxi, "pega do branquinho"disse a mamãe "o vermelhinho é especial para pessoas com bolso especial". Era uma taxista muito simpática, foi me explicando os lugares, o pessoal adora saber que você veio do Nordeste, as chances de você pegar um taxi em São Paulo guiado por um nordestino são grandes.
Ela não sabia chegar na rua.. quando chegamos na Vila Madalena ela me passou um livro parecendo uma lista telefônica de 500 páginas e disse: procura aí no mapinha a rua!!
MAPINHA!!!!!!
Até eu entender como eram dispostas as ruas, como eu deveria procurar... demorou. Mas achamos o endereço, rua Agissê.
Fui descarregar as malas e me esquentar.. a aula começava no mesmo dia..MUITO ainda ia acontecer!!
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1 comentários:
Esse negócio de taxi vermelhinho é uma armadilha sem precedentes... ninguém explica nada, vai se chegando e procurando o ponto de taxi comum, e acha esses carrinhos bonitinhos, prontos pra te arrancar quantias astronômicas para ficarem parados nos amplos estacionamentos chamados avenidas da capital paulistana.
Também já tentei voltar para dentro do avião algumas vezes em Congonhas... tem dias que a friaca castiga mesmo..
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